No dia 11 de dezembro fomos ao teatro Politeama, ver o musical do encenador Filipe La Féria “A Bela Adormecida”, mas a nossa aventura começou muito antes de chegarmos ao teatro. Desta vez não fomos de minibus e aproveitámos para experimentar andar de transportes públicos. Alguns de nós estão habituados a andar de metro de superfície, mas para outros foi uma novidade, por isso quem sabia ajudou quem ainda está a aprender. Todos temos passe, o que nos permitiu utilizar o metro de superfície desde a escola até Cacilhas e os outros transportes públicos em Lisboa.
Assim que chegaram todos os alunos das Unidades de apoio especializado da EB Feliciano Oleiro e da EBS Anselmo de Andrade, foi a vez de experimentar andar no barco também conhecido como cacilheiro. Apesar de a entrada no barco ter sido mais fácil para uns do que para outros, conseguimos fazer a travessia do rio Tejo sem sobressaltos, ver a ponte 25 de Abril e ver outros barcos a passar no rio.
Quando atracámos, no Cais do Sodré e porque estava um dia de sol, decidimos ir a pé pelo passeio ribeirinho. Pelo caminho vimos um senhor que fazia umas esculturas com pedras sobrepostas e outros senhores que faziam esculturas na areia.
Chegando ao Cais das colunas, depois das fotografias da praxe, decidimos fazer uma pausa e comer o nosso lanche com o sol a aquecer-nos e com uma vista maravilhosa para o rio e para a margem sul. Atravessámos o Terreiro do Paço, onde vimos a estátua equestre de D. José I e subimos a Rua do Ouro, onde estavam muitos turistas a passear. Chegámos ao Rossio, onde passámos por um mercado de Natal onde se vendia comida e artesanato, e encontrámos o Rato Mickey que nos deu abraços e conversou connosco.
Estava quase na hora de começar a peça e lá fomos nós para o teatro Politeama onde estavam umas filas muito grandes para entrar. Uma senhora muito simpática levou-nos até aos nossos lugares e, quando ouvimos três sinais, começou a peça com uma música linda. Os atores cantavam muito bem e a história foi contada com muitas canções. Apanhámos dois sustos com a personagem Fada Má, que parecia a Malévola, e com o seu corvo que passou a correr entre os espectadores e nos assustou. Nesta história para além dos reis e rainhas, da princesa, do príncipe e das fadas também aparecia um dragão e ficámos impressionados com os adereços que iam aparecendo em palco, que rodavam e que apareciam do teto e do chão e com os cenários virtuais, mas a nossa personagem preferida foi a princesa Aurora, ou seja, a Bela Adormecida.
Acabou o teatro e, como ainda era cedo para irmos almoçar, fomos dar um passeio pelas redondezas, por isso fomos novamente explorar o Mercado de Natal, onde a Catarina comprou frutas cristalizadas, fomos à Igreja de São Domingos que ardeu em 1959 e que ainda tem as paredes interiores queimadas e fomos espreitar o Hospital das Bonecas.
Mais uma vez fomos almoçar a um McDonald’s, desta vez ao dos Restauradores, onde comemos hambúrgueres, nuggets e batatas fritas acompanhadas de bebidas à nossa escolha, generosamente oferecidas por este restaurante.
Estava na hora de voltar para casa e aproveitámos para experimentar um transporte público que não existe em Almada, o metropolitano de Lisboa, que é um metro subterrâneo. A viagem foi tranquila, quem quis veio sentado, mas alguns de nós decidiram aventurar-se e fazer a viagem em pé treinando o equilíbrio.
Saímos do metropolitano no Cais do Sodré e após uma subida de escadas rolantes fomos novamente apanhar o barco, desta vez em sentido contrário, ou seja, para Cacilhas. Em Cacilhas alguns de nós tinham o transporte adaptado à espera e outros voltaram para a escola ou para casa de metro de superfície.
Saímos desta aventura a pensar já na próxima, por isso fiquem atentos às nossas próximas notícias.
Alunos da Unidade 2 da Escola Básica e Secundária Anselmo de Andrade